Preparación psicológica para los Juegos Paralímpicos y afrontamiento de lesión: un caso en taekwondo

Abstract

Se presenta un estudio de caso de un deportista (parataekwondo, CAR Infanta Cristina, Murcia) de 25 años. La demanda inicial del deportista es gestionar adecuadamente pensamientos y creencias que le afectan al rendimiento como: “Al entrar a competir siento que no me sale, que me pongo nervioso, sin embargo estoy muy bien en los entrenos”. Al iniciar el trabajo psicológico con el deportista en la entrevista indica que tiene una lesión que viene arrastrando hace tiempo, pero que tras valoración médica, y junto a su entrenador toman la decisión de una rehabilitación conservadora para intentar llegar a los Juegos Paralímpicos, tras los que se operaría. La intervención psicológica, combinando un trabajo específico para la lesión y uno más general para la competición, se centra en fortalecer la confianza en los combates, incrementar la capacidad de concentración en competición, controlar el dolor y fortalecer la adherencia al programa de rehabilitación.

The case of a 25-year-old male athlete (parataekwondo, CAR Infanta Cristina, Murcia) is reported. The initial demand of the athlete was to be able to adequately manage the thoughts and beliefs affecting his performance such as: “When I am about to compete, I feel as if I could perform, I get nervous; however, I feel very good while training.” At the start of psychological work with the athlete, he reported during the interview that he had been dragging an injury for a long time, but after medical evaluation, he and his coach decided on a conservative rehabilitation to try and reach the Paralympic Games, after which he would undergo surgery. The psychological intervention, combining specific work for the injury and more general work for competition, focuses on strengthening confidence for fighting, increasing concentration in competition, pain control, and strengthening adherence to the rehabilitation program.

Apresenta-se um estudo de caso de um atleta de 25 anos (parataekwondo, CAR Infanta Cristina, Múrcia). A exigência inicial do atleta é gerir adequadamente pensamentos e crenças que afetam o seu desempenho, como: “Ao entrar para competir, sinto que não me corre bem, fico nervoso, ainda que seja muito bom nos treinos”. Ao iniciar o trabalho psicológico com o atleta, na entrevista, ele indica que tem uma lesão que o acompanha há muito tempo. Mas que, após avaliação médica e juntamente com o seu treinador, foi tomada a decisão de uma reabilitação conservadora para tentar alcançar os Jogos Paraolímpicos e que, depois disso, seria operado. A intervenção psicológica, combinando um trabalho específico para a lesão e um mais geral para a competição, concentra-se no fortalecimento da confiança nos combates, no aumento da capacidade de concentração na competição, no controlo da dor e no fortalecimento da adesão ao programa de reabilitação.