Impactos socioambientais da ocupaçao urbana em Área de Proteçao Permanente no Parque Alvorada, Itapuranga (Go) Brasil.

Abstract

Este artigo analisa os impactos socioambientais decorrentes da ocupação urbana em uma Área de Proteção Permanente (APP), localizada no bairro Parque Alvorada, em Itapuranga (Goiás - Brasil). Os procedimentos metodológicos adotados foram: revisão bibliográfica, pesquisa documental em legislação e diagnósticos técnicos, e pesquisa de campo exploratória na área de estudo. A análise dos dados levantados in loco foi baseada na avaliação macroscópica das características e dos passivos ambientais existentes na área, pautando-se no Índice de Impacto Ambiental de Nascentes (IIAN). Para a espacialização da área foram utilizadas técnicas de geoprocessamento em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG) do software QGIS. Verificou-se que a vegetação nativa nessa área cedeu espaço para o uso residencial e a prática irregular de entubamento da nascente para a canalização do córrego. Sem um sistema de micro drenagem, as residências no entorno apresentam umidade, infiltração e são susceptíveis a alagamentos no período chuvoso. Descartes irregulares de resíduos sólidos, lançamento de “águas cinzas” no córrego e falta de uma rede coletora de esgoto podem comprometer a qualidade da água represada no lago. Constatou-se a necessidade de revisão do plano diretor municipal e a elaboração de um plano de manejo para a área, caracterizada como parque urbano.

Este artículo analiza los impactos socioambientales resultantes de la ocupación urbana en un Área de Protección Permanente (APP), ubicada en el barrio Parque Alvorada, en Itapuranga (Goiás - Brasil). Los procedimientos metodológicos adoptados fueron: revisión bibliográfica, investigación documental en legislación y diagnósticos técnicos, y investigación de campo en el área de estudio. El análisis de los datos recolectados in loco se basó en la evaluación macroscópica de las características y pasivos ambientales existentes en el área, con base en el Índice de Impacto Ambiental de Manantiales (IIAN). Para la espacialización del área se usaron técnicas de geoprocesamiento en ambiente de Sistema de Información Geográfica (SIG) del software QGIS. Se encontró que la vegetación nativa de esta zona dio paso al uso residencial y la práctica irregular de entubar el manantial para canalizar el arroyo. Sin un sistema de microdrenaje, las casas aledañas tienen humedad, infiltración y son susceptibles a inundaciones en época de lluvias. Descartes irregulares de residuos sólidos, lanzamiento de “aguas grises” al arroyo y la falta de una red de desagüe pueden comprometer la calidad del agua represada en el lago. Es necesario revisar el plan maestro municipal y desarrollar un plan de manejo para el área, caracterizada como un parque urbano.